
Este curso oferece uma formação completa e gratuita, unindo o Ensino Médio a uma sólida qualificação profissional. O aluno desenvolve competências para atuar como agente estratégico em assessoria administrativa, comunicação empresarial, gestão de documentos e organização de eventos. A grade curricular integra as disciplinas tradicionais a conteúdos técnicos essenciais, preparando o estudante para ingressar com destaque no mercado de trabalho imediatamente após a conclusão.
A formação, com duração de três anos, capacita o profissional para o desempenho de funções em diversos ambientes, como empresas privadas, órgãos públicos, escritórios, instituições de ensino e ONGs. O egresso adquire um diploma reconhecido nacionalmente, que abre portas para uma carreira promissora e oferece uma base excelente para quem deseja prosseguir os estudos no ensino superior em áreas correlatas.
INTEGRAÇÃO COM O PROJETO AQUILOMBAR
O curso articula-se organicamente com o Projeto Aquilombar, aplicando suas competências técnicas em ações reais de valorização cultural e empreendedorismo étnico-racial. Os estudantes desenvolvem organização de eventos antirracistas, produção de materiais institucionais, documentação de memórias quilombolas e fomento ao empreendedorismo de base comunitária, transformando a formação profissional em instrumento de transformação social.
O Curso Técnico em Secretariado é a escolha ideal para uma trajetória profissional dinâmica, prática e cheia de oportunidades.
Ciclo de Palestras: Empreendedorismo e Equidade Racial
De março a maio, realizamos o Ciclo de Palestras em parceria com o Sebrae, levando aos alunos do Curso Técnico em Secretariado reflexões sobre empreendedorismo, identidade e justiça social. Com palestrantes como a liderança quilombola Laura Rodrigues e o consultor Otávio Lelis, os debates destacaram como tradição e inovação podem caminhar juntas.
Objetivo principal:
Promover o protagonismo estudantil através do empreendedorismo étnico-consciente, integrando letramento racial, valorização identitária e parcerias estratégicas para uma educação antirracista transformadora.
Os alunos saíram motivados a enxergar o empreendedorismo como ferramenta de transformação pessoal e comunitária.
Prof. Me. Nilton Ribeiro (TGA/Rotinas/Gestão Pública)
Da Cozinha ao Escritório: Culinária Quilombola como Ferramenta de Empreendedorismo no Secretariado
Realizado entre 15/06 e 13/08, com culminância em 15/08, o projeto integrou as três séries do Curso Técnico em Secretariado. Os alunos desenvolveram pesquisas sobre culinária quilombola e apresentaram seus trabalhos no evento final, que incluiu exposição e venda de produtos tradicionais como beiju, cocada, paçoca, geladinho e bolos de aipim e fubá.
Objetivou-se desenvolver habilidades técnicas do Curso Técnico em Secretariado através da pesquisa e valorização empreendedora da culinária quilombola, promovendo o protagonismo estudantil e o letramento racial por meio de estudo bibliográfico
Destaque para o site criado pela aluna Maria Eduarda de Jesus Araújo (3M01SEC), adotado oficialmente pela escola e posteriormente remodelado pelo prof. Nilton Ribeiro. A iniciativa reforçou o protagonismo estudantil, o letramento racial e o empreendedorismo étnico-cultural.
Prof. Jeziel e Prof. Nilton Ribeiro
3ª M01- EMI - SECRETARIADO - Maria Eduarda de Jesus Araújo

O bolo de fubá com coco tem raízes na cultura afro-brasileira e está ligado à história dos quilombos. Esses espaços de resistência usavam ingredientes simples, como milho e coco, na alimentação. A receita simboliza a criatividade, a sobrevivência e a preservação das tradições africanas no Brasil.

O beiju, feito de tapioca, é uma herança indígena incorporada à cultura afro-brasileira nos quilombos. Era um alimento básico, fácil de preparar e muito nutritivo. Nos quilombos, o beiju simbolizava a adaptação e a resistência dos povos negros em terras brasileiras.

A paçoca de amendoim é um alimento tradicional feito com amendoim torrado e açúcar (ou rapadura), às vezes com farinha de mandioca, moído no pilão. No contexto dos quilombos, ela tem grande importância por ser nutritiva, fácil de conservar e feita com ingredientes acessíveis, servindo como fonte de energia e símbolo de autossuficiência e resistência. Além de alimento, a paçoca representa a cultura e a ancestralidade africana e indígena, sendo preparada coletivamente e transmitida entre gerações

O bolo de aipim tem raízes nas culturas africana e indígena e era comum nos quilombos por ser feito com ingredientes acessíveis. O aipim (ou mandioca) era uma base alimentar importante, cultivada localmente. Esse bolo simboliza a resistência, a autonomia e a tradição culinária dos povos quilombolas.

A cocada, feita de coco e açúcar, tem origem nas tradições africanas trazidas pelos povos escravizados. Nos quilombos, era um doce comum por usar ingredientes simples e naturais. Ela representa a preservação da cultura afro-brasileira e a doçura da resistência quilombola.

O geladinho, apesar de mais recente, reflete a criatividade popular herdada das tradições quilombolas de aproveitar ingredientes simples e refrescantes. Em comunidades quilombolas, ele é uma forma acessível de renda e sustento. Sua produção caseira reforça a continuidade de práticas comunitárias e econômicas de resistência.
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Maria E. Jesus - 3M01SEC - Prof. NIlton Ribeiro
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